domingo, 19 de agosto de 2012

Nostalgia

Ouvindo uma canção,entrando num estado de nostalgia, entorpecida pelo vinho, num momento de magia. Me faz lembrar bons e maus momentos, preferindo os bons. Dos desejos mais sórdidos, prefiro amar; não que amar seja sórdido,mas é possível o encontrar. Do equilíbrio à razão, fico com a razão, já não tenho mais razão, me desequilibro. Volto a nostalgia da canção, em seguida mais um vinho, agora entorpecida da razão, que não é mais a tal. Vejo que preciso de amor sem se sentir amada, mas o que me sustenta de fato é a fé, ou a fé me faz crer no sustentador. Mais uma taça, volto ao ciclo. Agora a canção é atual,vivencio esse momento entorpecida de vinho, razão e amor sórdido. Logo toca outra cação, a que trás bons momentos. Dou um sorriso dentro de mim, tomo mais um gole de vinho, mas percebo que é apenas mais um momento nostálgico. Quero ficar, quero sentir o amor não sórdido, mas a lagrima chega, mesmo que eu não a queira. Nessa altura não sei se o choro é do vinho ou da razão, sei que devo voltar, a realidade me espera. E por melhor que seja a nostalgia, ela não trará o amor da razão... esse terei que encarar sem vinho e sem canção.

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